ESPETÁCULOS

Araguari MG
Teatro da casa da Cultura
Dezembro
2014

06 Sab
Por Um Grão
Cia Paulista de Teatro
São Paulo SP


Durante uma noite, Marcelo, um artista plástico com 37 anos, acorda angustiado por não recordar do rosto que acompanha as diversas silhuetas dos corpos por ele ilustrados. Traz em si a vontade do conhecer-se tentando relembrar-se do rosto (alma) daqueles que pintou (se relacionou) ao longo de seus 37 anos. Encurralado dentro de seu quarto sufocante, o personagem refugia-se durante algumas horas da noite dentro de si mesmo. A partir de um devaneio fragmentado, o personagem nos apresenta informações que não se relacionam diretamente e que colocam o espectador ativo em dúvida se a representação é vivida (consciente) ou sonhada (inconsciente).

Na tentativa dessa reflexão sobre si e sobre a humanidade da qual dizem que Marcelo faz parte, a construção dramatúrgica vale-se da figura de um narrador - o mesmo intérprete que interpretará Marcelo - que em alguns momentos o observa e o analisa distantemente, como que submerso em um jogo de auto-análise, um observar-se de dentro e de fora demarcado claramente por algumas escolhas da encenação.

Por um Grão nos apresenta um personagem frente às memórias que o impelem a agir a partir da análise de sua situação. O tempo da narrativa é o presente, mas o tema da peça é a memória, a recordação/ação que não se efetiva. Dessa forma, a categoria de Por um Grão não é a da ação, mas a do estado ou situação que quando materializada pela encenação objetiva traduzir-se em um “poema cênico”.

Para Marcelo, ser artista é emprestar sua alma desconhecida às formas vazias do outro. A partir da alegoria das silhuetas de rostos esquecidos, das formas vazias do outro, pretende-se construir a metáfora máxima de tal dramaturgia: do rosto em seus detalhes peculiares como meio indispensável para o acesso daquilo que se determina como alma. Entendendo-se por esse termo algo único e íntimo, aquilo que vemos quando olhamos para dentro, quando olhamos para trás de nós - tomando de empréstimo as sensações de Alberto Caeiro, dada à liquidez das relações atuais. 

Ficha Técnica
Texto e Direção: Sidmar Gomes
Intérprete: André Grecco
Iluminação: Sidmar Gomes e André Grecco
Sonoplastia: Sidmar Gomes
Vídeos: André Colletti
Produção: Cão Bravo Produções Artísticas e Cia dos Ditos Cujos
Duração: 50min



07 Dom
Minha Alma é Nada Depois Dessa História
Ciclomáticos

Rio de Janeiro RJ


Um vigia de uma fábrica se apaixona por uma misteriosa mulher chamada Cleide. Mulher que faz amor com árvores e carrapatos. Um dia Cleide desaparece e este amor se torna uma história sem flor e alma. Vencedor de diversos festivais no país, o espetáculo foi selecionado para o Festival Internacional FESTEPE na República do Peru e também foi apresentado em 2014 na Alemanha.
Com Os Ciclomáticos Companhia de Teatro, detentora mais 200 prêmios em todo o Brasil com seu repertório.

O espetáculo Minha alma é nada depois dessa história ganhou os prêmios:
Melhor Espetáculo - categoria Teatro de Rua
Melhor Texto - Ribamar Ribeiro
Melhor Ator - Julio Cesar Ferreira
Prêmio Especial do juri para as atrizes pela construção da personagem Cleide
Melhor Sonoplastia - Ribamar Ribeiro e Getulio Nascimento

Indicações:
Melhor Espetáculo no Juri Popular
Melhor Direção - Ribamar Ribeiro
Melhor Figurino - André Vital

Ficha Técnica
Autoria e Direção: Ribamar Ribeiro
Elenco: Júlio César Ferreira, Carla Meirelles, Fabíola Rodrigues, Fernanda Dias, Nívea Nascimento.
Músicos: Getulio Nascimento e Renato Neves
Figurinos: André Vital
Sonoplastia: Ribamar Ribeiro
Iluminação: Mauro Carvalho
Preparação Corporal e Dança: Evelyn Lima

Os Ciclomáticos Companhia de Teatro
Com 18 anos de existência, participa de festivais de teatro por todo país, conquistando diversos prêmios (mais de 200) e indicações em todas as categorias e se solidificando no mercado teatral nacional e carioca. A Companhia desenvolve uma linguagem própria, através da dramaturgia cênica revisitando autores de expressão mundial, tais como, Federico Garcia Lorca, Sófocles, Nelson Rodrigues, Jean Genet, Jorge Amado. Aposta na contemporaneidade da encenação, da escrita e na individualidade de cada integrante da Companhia, formando os multi-artistas. Em 2012, a Companhia administra o Teatro Ziembinski, que se localiza na Tijuca, com o projeto de residência artística Os Ciclomáticos - História e Vivência Cênica, com espetáculos, cursos e atividades de artes em geral.

Informações
osciclomaticos@osciclomaticos.com.br



13 Sab
Brincando de Brincar
Grupo Fibra

Montes Claros MG


"Brincando de Brincar" é um espetáculo cênico musical que retrata a nossa cultura  através de cantigas, parlendas, travalínguas, romances e danças com referências a personagens da rica e colorida cultura popular como: o boi, a ema, marujos e catopês  e principalmente o homem sertanejo.

É um espetáculo de gênero eclético que tornou-se ícone e por isso está na 3ª versão. Premiado no 14º Festival de Teatro de Minas Gerais (Festiminas). Na cidade de Betim em 94 recebeu da Secretaria de Estado da Cultura o Prêmio Cena Minas em 2007.

“Brincando de Brincar” resgata num clima lúdico, valores culturais  adormecidos  mostrando  aos mais jovens o valor da sua verdadeira cultura.

Ficha Técnica
Direção Geral, Concepção e Pesquisa: Terezinha Lígia
Direção Musical: Amauri Tibo
Coreografias:  Lucilio Gomes
Elenco: Gil Cardoso, Terezinha Lígia, Hellen Durães,guilherme Aquino e Andy Fróes
Músicos: Amauri Tibo, Rafael Milo, Róps Malungo e Terezinha Lígia


14 Dom (remarcado para às 16h)
Crianças Invisíveis
Produz Ação Cenica
Belo Horizonte MG


Espetáculo infanto-juvenil que traz à cena a relação de troca e escuta entre seis crianças. Em busca de um convívio de igualdade e entendimento entre criança e adulto.

O espetáculo destaca o uso da linguagem de sinais – LIBRAS – apresentada como importante forma de busca de diálogo na diversidade humana.

Entre os personagens temos  Etinho um garoto deficiente auditivo que é no primeiro momento uma surpresa para os colegas que buscam aproximar e descobrir nesta relação afetiva o melhor caminho para aceitar a diferença, o adverso, o contrário em nossas relações familiar es e sociais de uma maneira delicada e divertida – aqui podemos ver a criança no adulto e o adulto como criança.

Ficha Técnica
Empreendedor: Rosana Márcia Ferreira
Grupo: Companhia Produz Ação Cênica
Texto: Carluty Ferreira
Direção do espetáculo: Luiz Hermidas
Atores: Andrea Baruqui, Ana Gonçalves, Carluty Ferreira, Didi Moreira, Gláucia
Silveria, Patrícia Thomaz e Wander Castro
Iluminação: Luiz Hermidas
Trilha Sonora: Hely Rodrigues e EdCarlos Bonfim
Produção Executiva: Hely Rodrigues
Direção de Produção: Carluty Ferreira



ENTRADA FRANCA 
com retirada de convites
na Casa da Cultura Abdala Mameri e FAEC
das 13h às 18h.

Todos os espetáculos às 20h e não é permitida a entrada após o início do espetáculo.